1. |
Atrofiados no concreto
01:59
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o concreto está rachando
mais um dia na cidade cemitério
como é imponente e conservada
como está a sua cabeça?
e o seu corpo(?)abençoado com veneno
divertindo e servindo
prazer(e)angústia, lado a lado
privilegiados pelo descontrol cristão
o deus concreto reduz sua alma
tudo que entra, atrofia
não há vida
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2. |
Necrópolis
01:37
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viver? acordado, opaco, sem ar
tentando enxergar o brilho
a cidade tá chamando, porque você ta triste?
afogado em cinzas
necrópolis, quem se atreve?
emergir do concreto
atrofiar sob o sol
não há herói
não há filho
não há caminho
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3. |
Capital (dor comum)
01:39
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o capital
não é livre
não pertence, ele priva
tente sempre outra vez
sendo prisioneiro do destino
se esquece, não se cria
trabalhe, compre, sorria
não sendo mais, o prisioneiro do destino
quando se esquece o passado
reconhece
empatia pela dor comum
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4. |
A cidade está caindo
02:10
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navegando em mares secos, surdo
de um abismo para outro, cedendo
olhe pra si mesmo, e perca a vez
você sofre pelo trabalho? Ou pela falta?
o peso e o fardo
o que você espera? não vê o vazio
a indiferença, a insatisfação
a cidade está caindo, cada pedaço
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5. |
Cedendo e servindo
02:29
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eu me retiro
um rato escondido dentro de uma gaveta
cedendo ao infinito
até a minha carne apodrecer
pela eternidade
estarei me entregando ao vazio
pra quem estou sorrindo?
a quem estou servindo?
eu me retiro
um rato escondido dentro de uma gaveta
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